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parte 2

os feixes de luz também chamavam a atenção para uma pequena mesa branca em outro aposento mais à esquerda, sobre a qual estava servido um frugal café da manhã -- para duas pessoas -- sobre uma toalha de mesa xadrês. Mas não havia ninguém aparentemente e Addora não se atreveria àquele desjejum sem ser convidada; já não bastava acordar naquela pousada sem um convite...! Pelas janelas, via no horizonte próximo colinas e vales com bosques escuros enevoados, e mais acima um céu claro ofuscado pela forte luz da matina. Enquanto seus olhos se re-acostumavam ao ambiente, Addora percebe um pequeno baú logo abaixo da janela que fica oposta à cama, e apoiado nele um familiar gládio embainhado em couro batido com singelos ornamentos de bronze; era sua espada, Diazurita. Então, ficou tentada em abrir o cofre, imaginando que, quem quer que seja o hóspede, talvez tivesse guardado suas roupas ali, pois estava de pijamas; e eram pijamas engraçados: largos como um kimono de karatê, de um azul-ciano muito claro, salpicado com figurinhas foscas de luas crescentes lilases. Dota se riu porque havia um espelho grande ao seu lado, e além disso sempre gostara de astros... quisera ajeitar os bagunçados cabelos castanho-claros quase ocres, mas julgou que era mais imediato continuar sua busca.

     O baú escuro estava entreaberto, e dentro de fato encontrava-se seu uniforme de Chevalerie: sua túnica bordô, as botas de cano alto e demais acessórios de jornada. Mas além disso, havia 3 envelopes com seu nome inscrito em grande e bela caligrafia cursiva a caneta-tinteiro azul-marinho, e também havia uma caixinha fechada e outras formas estranhas, embrulhadas em tecidos de veludo sépia. Rapidamente e com insuportável curiosidade, Dota abre o primeiro envelope e tira dele uma carta de uma página branca; não procura o remetente pois descobre, supresa e aliviada, a escrita manual de Cinisippe. A carta dizia o seguinte:

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